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Há muito tempo eu esperava para ver o filme Invictus. Ele estava ali, parado e eu nunca assistia. Algumas matérias da pós começaram a citá-lo, a vontade de vê-lo, claro, aumentou. Eis que surge a necessidade de fazer um trabalho sobre ele, então, aproveito e inauguro uma nova categoria no blog: Cinema.
O que dizer das atuações de Morgan Freeman e Matt Damon? O ator estava lá, você sabe quem é, mas depois só fica a atuação. Você vê, realmente, o Nelson Mandela na tela, Morgan passou todos os sentimentos do o líder e presidente da África do Sul. E Damon consegue mostrar, claramente, a evolução de Pienaar como líder.
O filme tem vários assuntos importantes que merecem destaque. Conseguimos fazer análise sobre vários aspectos. Eu coloco aqui, o que mais me tocou. Não é apenas um filme que mostra o rugby, como muitos dizem, mostra como é difícil sermos senhores do nosso destino, que é uma das mensagens do filme. Mostra como deve ser o verdadeiro líder, o que hoje é muito difícil encontrar.
Nelson Mandela é um exemplo de uma boa liderança. O que chama muito a atenção é o cuidado que ele tem com as pessoas, sempre cumprimentando e se fazendo presente, verdadeiramente, perguntando sobre a família e se interessando pelos assuntos e problemas pessoais de sua equipe. Mesmo cheio de problemas com sua própria família, com a pressão do país, em lidar com as mudanças, ele está pronto para tomar decisões difíceis e com sentimentos claros para ajudar na colaboração, integração, compaixão, amor ao próximo e o que eu como um dos mais belos relatados no filme: perdão.
Há uma cena com o capitão dos Springboks (Time de rugby da África do Sul), Pienaar, onde é questionado se pensava no jogo de amanhã, era a final da copa do mundo, ele responde que não, pensava em como uma pessoa que ficou presa em uma cela apertada (4×2), está pronto para sair e perdoar todos que o colocaram lá. Ele falava do tempo em que Mandela ficou preso, sofrendo a opressão dos brancos, trabalhando de forma escrava, mas aprendendo e se transformando em uma pessoa melhor. Com a oportunidade que teve de assumir a Presidência do país pelo voto do povo, ele mostrou na prática o verdadeiro perdão, o verdadeiro líder. Um exemplo para todos nós.
Em outras oportunidades, ele mostrou que o líder deve mostrar o melhor caminho a seguir, deve inspirar e guiar pelo exemplo, deve manter a união e deixar claro que cada um tem sua parte a fazer e que essa parte é importante para o resultado final, a missão cumprida.
Dirigido por Clint Eastwood, podemos tirar várias lições desse belíssimo filme, mas o que eu relato aqui é o perdão. Parece fácil, mas você já se perguntou se realmente perdoou alguém? Essa é uma boa reflexão. Fica para outra oportunidade e outro post aqui no blog.
Termino com o diálogo que Nelson Mandela teve com seu chefe de Segurança, Jason, que estava com receio de trabalhar com a equipe anterior, formada apenas pelos opressores.
“A nação arco-íris começa aqui. A reconciliação começa aqui.” (Mandela)
“Há algum tempo estes tipos tentavam matar-nos.” (Jason)
“O perdão liberta a alma. Remove o medo. Por isso é uma arma tão poderosa.” (Mandela)
Aproveite e leia também o post sobre a série Doctor Who: Doutor Quem?
NATALIA ADACHI disse:
Muito bom seu texto! Agora estou com vontade de ver o filme 🙂
William Sales disse:
Muito bom Gabriel!!! Assim que eu tiver um tempinho assisto o filme. Grande abraço.
Emília disse:
Graças a voce assisti esse filme, adorei. Um grande ensinamento que o seu texto vem abrilhantar ainda mais esse exemplo de ser humano que é Nelson Mandela.
Vitor Vieira disse:
Aew mano, muito obrigado, graças a você eu assisti esse filme, curti muito.
Estou pensando até em ler a auto-biografia do Madiba! Hhahaha flws
Gabriel disse:
Obrigado Vitão. Fico feliz por isso. Ele fez muito pelo país e deixou seu exemplo como líder. Filmão!
juliana dias disse:
amei, parabens gabriel!